Em ano eleitoral, muitas empresas estrangeiras preferiram adiar a realização de investimento no Brasil em decorrência das oscilações econômicas e políticas. O movimento de frear os investimentos estrangeiros acontece com mais força quando as pesquisas eleitorais mostram caminhos ainda muito incertos sobre quem comandará o país sul-americano nos próximos 4 anos.
De um lado, o atual presidente Jair Bolsonaro trabalha pela reeleição. Por outro lado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva surge como um forte opositor. Temos na balança, ainda, nomes como o ex-jurista Sérgio Moro e o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes.
De qualquer modo, apostar em investimento no Brasil em 2022 é algo que deve ocorrer com maior intensidade apenas após outubro, mês das definições eleitorais para presidente, governadores, deputados e senadores.
Cenário eleitoral no Brasil em 2022 e como isso impacta os investimentos no país
Os assuntos mais debatidos a partir das pesquisas eleitorais brasileiras são as intenções de voto da população, o papel de cada candidato e, claro, a precificação dos ativos por parte dos investidores.
Com relação à precificação, é de se prever mudanças conforme algumas reformas sejam implementadas no país. Vale lembrar que, em 2019, o governo manteve o foco na aprovação da Reforma da Previdência Social.
Já a partir de 2020, em razão da pandemia, novas reformas ficaram em estado de espera.
A pandemia, de fato, transformou a agenda política e paralisou novas análises e votações, visto que o foco dos governantes passou a ser os programas de renda e auxílio emergencial para os desempregados e afetados pela crise econômica.
O programa de transferência de renda, com repasses mais robustos à população, ainda consta como um dos principais esforços do governo atual para melhorar o poder aquisitivo das pessoas.
Inflação e desemprego no Brasil
A inflação e o desemprego surgem como os mais preocupantes problemas econômicos e sociais na atualidade. Como forma de contornar a situação, o governo busca injetar dinheiro na economia.
Ao mesmo tempo, o dinheiro circulante tem como objetivo reduzir os efeitos do desemprego e até incentivar o empreendedorismo e os pequenos negócios.
No entanto, tal estratégia do governo federal esbarra em determinadas restrições fiscais da Lei do Limite de Gastos. A norma foi modificada para atender ao objetivo de injetar recursos financeiros na economia brasileira. Contudo, houve grande perda de credibilidade fiscal, impactando a inflação e a taxa de câmbio.
Há como prever mudanças na gestão econômica com reformas e novas medidas econômicas no período pós-eleições?
A expectativa dos especialistas em economia e política é que aconteçam algumas mudanças de gestão, mas a longo prazo. Caso o candidato Jair Bolsonaro vença as eleições, as projeções é que as privatizações e reformas entrem novamente com força na agenda.
O que se espera do candidato Luiz Inácio Lula da Silva são, em princípio, ações voltadas ao social, privilegiando a população de baixa renda – conforme aconteceu em seus mandatos anteriores.
Os candidatos da terceira via, por exemplo, Sérgio Moro e João Doria, são bem avaliados pelo mercado em geral. São vistos como figuras que se alinham com especialistas renomados do setor econômico, como o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore e o ex-ministro da Economia Henrique Meirelles.
O mercado já está de olho nas eleições?
O Brasil é um importante player mundial, atuando com relevância no setor de petróleo e gás, fintechs e agronegócio.
O país também é visto com bons olhos por investidores do setor tecnológico e pelas startups, tendo um mercado promissor interessante para os estrangeiros.
Enquanto o momento atual ainda é de avaliações, o cenário a longo prazo aponta que o país verde e amarelo se consolida como uma terra fértil para os investimentos estrangeiros. Quer no Brasil? Então conte com o time de especialistas em Investimentos estrangeiros da Europartner para ajudá-lo a constituir sua empresa no Brasil com sucesso. Fale conosco!