O Brasil tem grande presença no setor petrolífero mundial. De alguns anos para cá, o país se destacou fortemente na produção e comercialização de petróleo e gás. Tanto que a Petrobras, uma das maiores empresas petrolíferas do Brasil, aparece no atual ranking da revista Forbes.
Em conjunto com a Wood Mackenzie, a Forbes produziu um ranking que abrange as 20 maiores petrolíferas mundiais. O documento tem como base a média de volume de petróleo produzido pelas companhias. Em 2003, o volume era de 3,4 milhões de barris/dia. Atualmente, são cerca de 4 milhões de barris produzidos por dia. E neste artigo da Europartner você pode conhecer um pouco mais sobre essas empresas.
Visão geral do ranking: os 5 primeiros colocados
A liderança fica com a empresa Saudi Aramco, da Arábia Saudita. Em 2003, a companhia produziu um total de 9,9 milhões de barris de óleo e gás natural diariamente. Já em 2013, o volume total passou para 12,7 milhões de barris de óleo e gás natural por dia.
A Gazprom, da Rússia, surge em segundo lugar na lista, com produção, em 2013, de 8,1 milhões de barris/dia de óleo e gás natural. A National Iranian Oil Company, do Irã, está em quarto lugar, com produção de 6,1 milhões de barris de óleo e gás natural por dia, no ano de 2013.
A ExxonMobil, por sua vez, destaca-se com os 5,3 milhões de barris de óleo e gás natural por dia em 2013. Fechando os cinco primeiros colocados, aparece a companhia russa Rosneft, com 4,6 milhões de barris de óleo e gás natural por dia.
Petrobras: a maior empresa petrolífera brasileira
A Petrobras, empresa petrolífera brasileira, se posiciona no ranking em décimo terceiro lugar. A classificação da companhia na lista foi impulsionada pelo crescimento da produção entre 2003 e 2013, com variação de 66,66%.
Enquanto em 2003 a produção registrada foi de 1,5 milhões de barris de óleo e gás natural por dia, em 2013, o registro foi de 2,5 milhões de barris de óleo e gás natural.
Breve história da Petrobras
Criada em 1953, a estatal multinacional foi detentora, por alguns anos, do monopólio legal sobre a exploração de petróleo no Brasil. Contudo, passados mais de duas décadas do fim do monopólio, a companhia, uma das maiores empresas petrolíferas do Brasil, ainda se mantém no controle do segmento petrolífero.
Produção de petróleo bruto em 2020
Em 2020, um ano marcado pela pandemia e por incertezas econômicas, o segmento de petróleo e gás no Brasil não apresentou maiores preocupações.
Afinal, a produção de petróleo bruto da Petrobras ultrapassou um bilhão de barris, um volume 60 vezes maior do que a produção do concorrente Shell Brasil.
Ainda em 2020, a petrolífera brasileira manteve a quota de 98,5%, o que representa praticamente a capacidade total de refinaria do país.
Com uma atuação tão sólida no mercado e com sua operação multibilionária, a Petrobras é certamente uma barreira de entrada para potenciais concorrentes.
Na distribuição de combustíveis, a Petrobras encontra concorrência
Enquanto a gigante petrolífera é soberana na exploração e refino de petróleo no Brasil, na distribuição de combustíveis a companhia sofre uma concorrência mais acirrada.
A Petrobras continua, de fato, sendo a principal distribuidora de combustíveis em território brasileiro, através de sua ex-subsidiária BR Distribuidora.
No entanto, novos entrantes se fortalecem nesse mercado, a exemplo das empresas Raízen (licenciada da Royal Dutch Shell no Brasil), e a Ipiranga, do grupo Ultrapar.
Ambas têm ampla atuação da distribuição de óleo diesel e gasolina, reduzindo a participação da Petrobras nesse âmbito.
Produção do pré-sal em 2021
A empresa petrolífera brasileira teve muitos motivos para celebrar em 2021 ao atingir o recorde de produção no pré-sal. Em resumo, a companhia obteve a extração média de 1,95 milhões de barris de óleo equivalentes por dia (boe/dia) ao longo do ano.
Segundo a Petrobras, o volume (70% da produção total da petroleira no ano) corresponde ao dobro da produção na região de cinco anos atrás.
O desempenho da empresa, principalmente após as atividades no pré-sal, atrai olhares de investidores nacionais e internacionais, que acreditam na exploração e na comercialização das commodities como forma de crescimento econômico seguro e consolidado.
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