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Contabilidade Internacional no Brasil

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Para uma empresa estrangeira se estabelecer no Brasil e aproveitar as oportunidades que o País oferece, o primeiro passo é ter uma contabilidade internacional que possa apresentar soluções para todas as questões contábeis praticadas no Brasil. É importante que a contabilidade tenha know-how internacional em gestão, auditoria e balanços de resultados.


O principal motivo é por que cada País possui regras, costumes e formas diferentes de lidar com as normas contábeis, como, as contribuições fiscais, tributos, impostos, legislação e conhecer as diferentes normas de demonstrativos entre os países. Esta experiência contábil será muito importante na hora de organizar a contabilidade internacional da sua empresa para entrar no Brasil.

 

Neste artigo da EUROPARTNER, você poderá ler algumas explicações sobre:
1. Quais os benefícios das Normas Internacionais?
2. O que são IFRS – International Financial Reporting Standards?
3. O que é o CPC – Conselho de Pronunciamentos Contábeis?
4. O que é GAAP – Generally Accepted Accounting Principles?

 

Quais os benefícios das Normas Internacionais?
Para as negociações internacionais uma forma de ter benefícios é quando a contabilidade adere ao GAAP ou IFRS, isso torna a empresa mais confiável aos olhos dos acionistas e investidores, já que a aplicação das normas da Contabilidade Internacional oferece mais agilidade na hora de fazer análises comparativas de balanços financeiros de empresas internacionais.
Isso quer dizer que quando uma Contabilidade Internacional experiente no Brasil aplica aos seus clientes recursos contábeis sofisticados como IASB (International Accounting Standards Board), baseado no IFRS, GAAP e o CPC (Conselho de Pronunciamento Contábeis), esta contabilidade está alinhada com o mercado financeiro internacional e com o Brasil. Estes mecanismos proporcionam transparência ao apresentar os dados de um balanço financeiro, que na maioria das vezes é exigida por investidores internacionais experientes que fazem negócios entre países.
Mas não é só isso, os benefícios das normas internacionais vão bem além de organizar o balanço internacional da empresa, estamos falando de redução de riscos, aumento de valor de mercado, fortalecimento da empresa e, planejamento tributário internacional, visando o presente e o futuro financeiro da empresa.

 

O que é o GAAP – Generally Accepted Accounting Principles?
O GAAP é um formato de demonstrativo financeiro internacional baseado em regras e que trazem sempre a sigla do País, como US GAAP e ou BR GAAP no caso do Brasil.
De forma prática o GAAP define as ações que devem ser seguidas para contabilizar, reconhecer, apresentar e divulgar as informações financeiras, econômicas, patrimoniais e especiais dos demonstrativos da empresa.
Para tornar amigável essa troca de informações contábeis entre os países, foram adotados métodos padronizados que facilitam as empresas a avaliarem os números contábeis, mesmo estando em países diferentes.
Para os especialistas contabilidade internacional o GAAP é um conjunto de normas que regem a ciência contábil do país, e o GAAP (Generally Accepted Accounting Principles) é um modelo dinâmico e compatível com a legislação e práticas de gestão econômicas do Brasil, o GAAP foi criado pelo norte-americano e é aceito no continente inteiro dos Estados Unidos (EUA) e outros países da Europa e da Asia.
Para uma contabilidade que não tem experiência no Brasil, pode-se haver uma confusão, compreendendo que o BR GAAP é um padrão do Brasil, sendo que na verdade o BR GAAP é internacional (Modelo norte-americano), e atende a todas as normas emitidas pelo IASB (International Accounting Standards Board).
Com o GAAP a contabilidade é capaz entregar todas as Resoluções, Boletins circulares, Balanços, Comunicados de órgãos como do Banco Central (BACEN), Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Conselho Monetário Nacional (CMN), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), Receita Federal do Brasil (RFB), dentre outras, que demonstre a essência econômica de uma transação internacional e principalmente no Brasil.

 

O que são IFRS – International Financial Reporting Standards?
Este também é um modelo de demonstrativo contábil praticado no mundo inteiro e que de forma pratica consegue apresentar o balanço de uma empresa, podendo ser interpretado por qualquer contabilidade com experiência internacional.
No Brasil a IFRS é o padrão reconhecido como, as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros, mas em outros países se mantem a sigla IFRS (International Financial Reporting Standards).

 

Para elaborar as IRFS são utilizados outros mecanismos contábeis como:
• IAS (International Accounting Standard)
• IASB (International Accounting Standards Board)
• IASC (International Accounting Standards Committee)
• IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee)
• IFRS (International Financial Reporting Standard)
• SIC (Standing Interpretations Committee)

 

O que é o CPC – Conselho de Pronunciamento Contábeis?
O CPC é um modelo demonstrativo de balanço financeiro que tem como base as IFRS, que utilizam conhecimentos alinhados com órgãos e instituições financeiras, como:
• Apimec – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais
• Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo
• ABRASCA – Associação Brasileira de Companhias Abertas
• Bacen – Banco Central do Brasil
• CFC – Conselho Federal de Contabilidade
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários
• Febraban – Federação Brasileira de Bancos
• FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras
• Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
• Susep – Superintendência de Seguros Privados
• SRFB – Secretaria da Receita Federal do Brasil

 

No mercado internacional estão publicadas 16 IRFS (International Financial Reporting Standards) e a última entrou em vigor em 2019, confira:
IFRS 1: Aborda os padrões da contabilidade internacional para as empresas brasileiras.
IFRS 2: Referente ao pagamento baseado em ações. A IFRS 2 exige que os efeitos das transações referentes às ações sejam informados nas demonstrações contábeis.
IFRS 3: Trata das situações em que uma empresa adquire e passa a controlar uma ou mais organizações. A IFRS 3 também exige que ativos e passivos do negócio adquirido sejam reconhecidos a valor justo e pela data da aquisição. O mesmo se aplica ao goodwill ocorrido na transação (diferença entre o valor de aquisição e o patrimônio da adquirida).
IFRS 4: Especifica que emitentes de contratos de seguros devem, com frequência, aperfeiçoar a contabilização dos contratos emitidos.
IFRS 5: Estabelece a contabilização de ativos não circulantes para venda e divulgação de operações interrompidas.
IFRS 6: Relacionada aos recursos minerais, ou seja, à contabilização de valores da exploração e da avaliação dos mesmos.
IFRS 7: Trata da evidenciação das informações nos instrumentos financeiros. Os usuários devem avaliar a relevância desses instrumentos para as finanças da empresa, além dos tipos, extensão dos riscos associados às informações divulgadas, e a forma como tais riscos são gerenciados.
IFRS 8: Estabelece que os usuários das demonstrações contábeis consigam fazer avaliações dos efeitos financeiros das atividades desenvolvidas e do ambiente econômico no qual a empresa está envolvida.
IFRS 9: Define regras para classificação, contabilização e apresentação de instrumentos financeiros.
IFRS 10: Estabelece diretrizes a serem seguidas para elaborar e apresentar demonstrativos contábeis de organizações que são controladoras de outros negócios.
IFRS 11: Exige que empresas integrantes de negócios em conjunto determinem a natureza do envolvimento por meio de obrigações e direitos, fazendo a contabilidade conforme as operações.
IFRS 12: Estabelece princípios para a divulgação de demonstrativos para apreciação dos interessados.
IFRS 13: Define o que é valor justo, a estrutura de mensuração desse valor e como divulgar a mensuração.
IFRS 14: Permite que empresas que registram ativos e passivos regulatórios, em atendimento a seus princípios contábeis locais, não precisam converter seus ativos e passivos de acordo com as IFRS.
IFRS 15: Entrou em vigor em 2018 e estabelece princípios para contabilização de receitas de contratos com clientes em relação a fluxo de caixa, épocas e valores.
IFRS 16: A obrigatoriedade de adoção será a partir de 2019. A IFRS 16 estabelece que o leasing terá de constar em ativos e passivos das empresas envolvidas.

Se você ainda ficou com dúvidas sobre, como uma Contabilidade Internacional pode ajudar na gestão da sua contabilidade no Brasil, entre em contato com a EUROPARTNER e envie suas dúvidas.

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